Beethoven admirava tanto Napoleão Bonaparte que lhe dedicou uma das suas sinfonias: a Heróica. Mas quando soube que Napoleão se tinha proclamado imperador, rasgou a dedicatória que lhe tinha feito.
Ludwig van Beethoven nasceu numa família de artistas: o seu pai era músico e cantor e foi ele o primeiro a ensinar música ao filho – aos 5 anos Beethoven era obrigado a estudar piano durante várias horas por dia. Aos 8 foi confiado ao melhor mestre de cravo da cidade, que lhe deu uma óptima formação musical, e aos 11 compôs as suas primeiras obras. Quando foi para Viena, estudou com outro célebre compositor, Joseph Haydn, tornou-se um pianista famoso e foi, também, violoncelista e professor. Fez um curso de Literatura e tornou-se amigo de grandes poetas, como Schiller e Goethe.
Uma das suas obras mais conhecidas é a Nona Sinfonia, que apresentou uma grande originalidade para a época: tinha um coro, o que até aí não tinha acontecido em nenhuma obra sinfónica. Uma das músicas que Beethoven inventou para esse coro é hoje o hino da Europa – chama-se Hino da Alegria e o texto é a adaptação dum poema escrito pelo seu grande amigo, o poeta Friedrich Schiller. Beethoven foi considerado o maior compositor do século XIX.
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rasto de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até à morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!
Parte da Ode à Alegria, de Friedrich Schiller
Fonte principal: Texto de Sofia Barrocas,
in Terra do Nunca
[Suplemento infantil do Jornal de Notícias]
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